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Depois de votar pela condenação da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão, após ter pinchado com batom a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes decidiu, nesta sexta-feira (28), por conceder prisão domiciliar.

Débora está presa há dois anos e estava sendo julgada no STF, com Moraes e o ministro Flávio Dino condenando a cabeleira a cumprir 14 anos de prisão. Os dois ministros entenderam que ela praticou cinco graves crimes: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; associação criminosa armada; dano qualificado contra o patrimônio da União; e deterioração de patrimônio público tombado.

No entanto, o ministro Luiz Fux, por não concordar com a dosimetria da pena (tamanho da condenação, pediu vista e o julgamento foi interrompido, sem uma previsão de quando voltará a ser julgado.

A defesa de Débora, diante da incerteza, pediu que ela aguardasse o julgamento em liberdade, visto que estava presa há dois anos e possui filhos menor de idade. A Procuradoria Geral da República (PGR) defendeu que a cabeleireira cumprisse prisão domiciliar. Alexandre de Moraes atendeu o pedido da PGR, até que o STF termine de julgar o caso.

É aguardar e conferir, mas parece que para alguns a “ficha caiu”.