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É bem verdade que ainda faltam cerca de 18 meses para as eleições de 2026, mas com um cenário indefinido, inclusive sobre os nomes dos candidatos, as pesquisas apontam que uma união de forças pode ser decisiva para sabermos quem será o novo governador do Maranhão.

No entanto, resta saber, nesse momento, qual seria a união menos complicada e com maior possibilidade de ocorrer, a de partidos e políticos que não estão na sabe do Governo Brandão ou de partidos e políticos que estão na base da atual gestão ???

Entre os que estão fora do Governo Brandão, teríamos dois nomes , o do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), que vai liderando todas as pesquisas já divulgadas, e do ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (Novo), que em alguns levantamentos surge na segunda colocação e em outros na terceira posição.

A união de Braide e Lahesio pode até fazer com que a eleição seja definida em apenas um turno, como aconteceu nos últimos pleitos para o Governo do Maranhão. Resta saber se os “oposicionistas” terão a grandeza de abdicar de projetos pessoais, em detrimento da unidade.

Já no grupo governista, atualmente a disputa é a “ferro e fogo” entre Brandonistas e Dinistas. O clima, ao contrário do que se imaginava, não arrefeceu e está beligerante. A situação, nesse momento parece irreversível, e a tendência seria de duas candidaturas: do vice-governador Felipe Camarão (PT) e do secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão (MDB).

É óbvio que uma unidade de forças, no mínimo, asseguraria um segundo turno e, consequentemente uma “nova eleição”. Só que Brandonistas e Dinistas estão tão distantes que, por agora, seria mais fácil qualquer um dos subgrupos apoiar alguém fora do grupo apenas para não ver o “adversário” vitorioso.

É aguardar e conferir, essas decisões devem decidir o pleito de 2026 para o Governo do Maranhão.