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Dando continuidade às ações de governo em Imperatriz, município com a maior concentração populacional do sudoeste maranhense, o governador Carlos Brandão recebeu, nesta quinta-feira (15), mais prefeitos de cidades da Região Tocantina. Os encontros foram realizados na sede da Agência Executiva Metropolitana do Sudoeste Maranhense (Agemsul) e objetivo é ouvir as demandas de cada uma das cidades da regional.
Na quarta (14), o governador e sua comitiva recepcionaram os prefeitos de Davinópolis, São João do Paraíso, Amarante do Maranhão, Cidelândia, Buritirana, Sítio Novo, Campestre do Maranhão, Governador Edison Lobão, São Francisco do Brejão, Vila Nova dos Martírios, Ribamar Fiquene e Imperatriz. Desta vez, foram ouvidas as demandas de mais quatro cidades da Região Tocantina: Porto Franco, Montes Altos, Itinga do Maranhão e Estreito.
De acordo com o governador Carlos Brandão, a meta é atender todos os 217 municípios do estado. Em reuniões no Palácio dos Leões, em São Luís, o governador já dialogou e alinhou metas com 72 gestores municipais.
Agora, com a transferência simbólica da sede do Governo do Maranhão, o governador pôde atender solicitações de outras cidades maranhenses. Mais cedo, também nesta quinta-feira, o governador participou de café da manhã com parlamentares maranhenses que representam a Região Tocantina. Participaram do encontro os deputados estaduais Antônio Pereira, Cláudio Cunha, Drª Vivianne, Eric Costa, Ricardo Arruda, Janaína, Kekê Teixeira e o deputado federal Josivaldo JP.
“Chegamos aqui em Imperatriz, dando sequência à nossa agenda municipalista para receber os prefeitos e prefeitas dessa região, a Região Tocantina. A gente transferiu a sede do governo aqui para Imperatriz, uma vez que a gente considera Imperatriz a segunda capital. Os prefeitos saem daqui fazendo os depoimentos da alegria deles, da transformação dos seus municípios. Os municípios vão ficar mais bonitos, com mais resultados em todas essas áreas”, disse o governador.
Municipalismo – O prefeito de Porto Franco, Deoclides Macedo, destacou o perfil municipalista adotado pela gestão estadual e avalia que a parceria entre Estado e município vai reforçar ações conjuntas em vários setores, como infraestrutura, saúde e educação.
“Tivemos uma reunião muito importante com o governador Carlos Brandão aqui na sede da Agemsul. O governador Carlos Brandão tem um governo com uma linha municipalista, onde ele diretamente discute com os prefeitos, com os gestores municipais as prioridades para cada município do nosso estado. Saio daqui convencido de que nós avançamos bastante no pleito que nós apresentamos para Porto Franco”, pontuou Macedo.
Também foram ouvidas durante a rodada de diálogos, as demandas de Estreito, cidade que precisou decretar estado de calamidade econômica, financeira e social após o colapso da Ponte Juscelino Kubitschek, no final do ano ado.
A ponte ligava Estreito a Aguiarnópolis (TO) e o desabamento da estrutura comprometeu a atividade econômica na região, já que boa parte da renda local gira em torno do transporte rodoviário de cargas, especialmente para o escoamento da produção de milho e soja.
“Estreito é um dos municípios da região que mais necessita. Tivemos a queda da ponte e isso causou um dano muito grande na nossa cidade. Hoje é um dia especial para a gente. Fui recebido pelo governador Carlos Brandão, trouxemos alguns pleitos para a nossa cidade e saímos com resultados. Vamos agora providenciar os projetos para o início dessas obras”, concluiu o prefeito de Estreito, Léo Cunha.
Entrega de sistema de abastecimento de água e obras no Frei Epifânio – A agenda do governador e comitiva em Imperatriz nesta quinta-feira contou, ainda, com a entrega de um Sistema de Abastecimento de Água na Vila Fiquene e a autorização para modernização do Estádio Municipal Frei Epifânio. O equipamento esportivo já havia sido reformado e agora vai receber novas placares eletrônicos, nova iluminação e sistema de leitura facial nas catracas de o ao estádio.
“Em breve nós vamos ter o primeiro estádio de futebol do Maranhão com leitura facial. O prazo que me deram foi de 90 dias para a gente ter um estádio à altura de qualquer estádio de capital”, antecipou o governador.
A tentativa desesperada de Carlos Brandão de se camuflar sob a máscara do “municipalismo” é tão transparente quanto a água de chuchu que ele tenta empurrar goela abaixo dos maranhenses. A reunião em Imperatriz, longe de ser um ato de genuíno interesse pelas demandas regionais, revela-se como um balcão de negócios eleitoreiros, onde prefeitos e deputados são comprados a peso de promessas e migalhas.
A “transferência simbólica” da sede do governo para Imperatriz é um teatro barato, uma encenação para disfarçar a verdadeira intenção: pavimentar o caminho para o sobrinho, o tal “água de chuchu”, a qualquer custo. Brandão, o “capitão do mato” moderno, usa o dinheiro público como isca, distribuindo favores e obras em troca de apoio político, transformando a gestão estadual em um feudo particular.
O discurso do “municipalismo” é uma farsa. A suposta preocupação com as necessidades dos municípios da Região Tocantina é apenas um verniz para encobrir a sede de poder e a ambição familiar. A pressa em “ouvir as demandas” e “alinhar metas” esconde a realidade: Brandão não está interessado em soluções reais, mas em votos e alianças que garantam a ascensão do herdeiro.
A situação de Estreito, com o colapso da ponte, é um exemplo gritante da negligência do governo. A promessa de “providenciar os projetos” soa vazia diante da urgência da situação. A cidade, que já decretou estado de calamidade, é usada como moeda de troca, um peão no jogo de Brandão.
A entrega do sistema de abastecimento de água e a “modernização” do Estádio Frei Epifânio são cortinas de fumaça, tentativas de desviar a atenção do verdadeiro objetivo: o controle político e a perpetuação do clã Brandão no poder. O “primeiro estádio de futebol do Maranhão com leitura facial” é um luxo desnecessário, um desperdício de recursos em um estado onde a população sofre com a falta de infraestrutura básica.
Em resumo, a política de Brandão é um insulto à inteligência dos maranhenses. O “municipalismo” é uma farsa, o “água de chuchu” é o símbolo da corrupção e o “capitão do mato” moderno usa o poder para comprar consciências e manipular o futuro do estado.